Pelo andar da carruagem

Se eu fosse pelo andar da carruagem

e um beija-flor chamasse meu nome: iria embora.

Lua branca no céu.

Uma estrela cadente

na iluminária de tantos desejos.

Como o vento

tuas asas rasgam: as folhas

o amor que vem e revigora.

Porque os anjos também choram

quando meu Serafim

abre as asas e parte ao infinito.

Some nas curvas

dentro da imensidão

das sombras do além.

E pelo andar da carruagem

espero por ti

meu doce Querubim de belas asas azuis.

Verônica Partinski
Enviado por Verônica Partinski em 01/09/2008
Reeditado em 01/09/2008
Código do texto: T1155759
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