Hiren

Hiren*

Quanto mais te olho, mais te quero!

Estes meus olhos de gueixa não se fecham,

Já coberto o quarto está em escuridão...

Passos se tornam perdidas pegadas

Insão o luar se afoga,

Esperança não há pr'esta obsessão!

Amo-te vadio e lívido

Como um corpo já morto em febre e suspiro.

- Te amo ainda que vivo!

Mãos se prendem e precipitam em choro

Como chuva triste sob os céus de março

Tu te tornaste meu vício mais ingrato...

Agora morra, Delírio... Morra!

Para que (só) eu te ame em solitude

Te beije em sangue transbordante...

Te transforme em minha eterna canção.

* Hiren, do nihongo: amor triste.

R Duccini
Enviado por R Duccini em 01/09/2008
Reeditado em 01/09/2008
Código do texto: T1155778
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