Dois homens

Esconde-se, detrás de um homem mouco,

Um outro, de neanderthal;

Bem anterior ao das cavernas.

De olhos esbugalhados por tuas pernas,

À meia distância, passando mal

E sôfrego morrendo, quase, aos poucos.

Os pensamentos espargem soltos

A mil por hora zunem na mente

Que nem condutores de voz.

A libido planeja a fuga do algoz,

O fôlego, a carne e a vida mormente

Podem com os sentidos submersos em gozo.

Cid Rodrigues Rubelita
Enviado por Cid Rodrigues Rubelita em 24/02/2006
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