Verdades Minhas

Mentem-me tuas falas

Palavras que de sal se evaporam

Descendo os montes

Contaminando os bosques floridos

Que outrora te saudavam.

Que vejo agora?!

Horas salobras, choradas

Lamentando ricas verdades

Bordadas em palavras tão bonitas!

E ainda que ardidas a dor que tu me doas

E este mal aqui, pousado, vive à toa

Salgando a alma de quem ama docemente...

Ah, meu amado, por que mentes?!

(Marisa Rosa Cabral)

Marisa Rosa
Enviado por Marisa Rosa em 03/09/2008
Reeditado em 24/02/2011
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