A ALVORADA NO ESTORIL

Surge o dia fascinante

Depois da noite dormida,

O Sol redondo, brilhante,

Alvorada bem nascida.

Corro o ‘spesso cortinado

Pra ‘sconder a luz do Sol.

Quero ficar a teu lado

Té cantar o rouxinol.

Saio depois de mansinho

Não vou ser eu a acordar-te.

Deixo-te o meu carinho

E a coberta a aconchegar-te.

Pela nesga da cortina

Um raio de Sol espreita,

O nosso ninho ilumina,

O meu coração deleita.

Lá fora o Parque alegrou

Co’a beleza da alvorada.

Nosso Senhor nos brindou

Ao enviá-la dourada.

Estoril - Portugal

Maria da Fonseca
Enviado por Maria da Fonseca em 05/09/2008
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