SONHOS
Dou-te um abraço distante,
te beijo rapidamente,
sem tempo de sentir teu cheiro.
Mas meu coração
quer um abraço prolongado,
afetuoso,
emotivo,
com tempo para vivenciar
todas as emoções
que estão trancadas nele.
O que me impede de ser eu?
Convenções sociais?
Receio de expor sentimentos
que possam não ser correspondidos?
Medo de amar...
Durmo com a sensação de frustração
de não ter atendido,
mais uma vez ,
os pedidos de minha alma.
Adormeço lentamente,
várias cenas misturam-se
em meu sonho.
Busco especificamente
a tua imagem.
Pela manhã,
ao cantar dos pássaros,
quando o corpo prepara-se
para acordar,
tu surges em um instante
e vem me resgatar
dos sofrimentos amorosos
que vivo.
Tu ao meu lado
pergunta-me a minha pergunta:
quando iremos conversar
sobre os nossos sentimentos?
Surpreendo-me,
que sintonia de pensamentos,
que alegria ao ouvir a frase
que tanto desejava pronunciar,
mas que a timidez
e a sensatez
me impediam de dizê-las!
Tu ainda me diz algumas palavras
que se perdem
devido às aflições de meus pensamentos,
que percebem
que o despertar está próximo.
Acordo para realidade
dos dias distantes de ti,
apesar de estarmos
grande parte do tempo juntos.
Vivo o dia,
o estado de vigília,
com alguns sussurros
das palavras que escutei em meu sonho.
Vejo-te por momentos,
te observo discretamente
tentando perceber se tu tivestes
o mesmo sonho.
Não consigo registrar nada.
Quando percebo alguma emoção,
não acredito nela,
pois minha crença em seu desamor
é mais forte.
Como tu poderias me amar?
Em um deslize breve
quase te digo
que sonhei contigo,
mas consigo conter-me a tempo
de uma revelação
que possa denunciar
meus sentimentos.
O dia passa,
a noite chega.
Novamente desejo sonhar contigo.
Sonhos acontecem
em um ritmo frenético,
em uma seqüência surreal.
Tu surges novamente ao amanhecer.
Desta vez é diferente,
como se estivesse
participando de um filme,
vivencio as cenas seguintes
do sonho anterior.
Tu me beijas,
um beijo doce e prolongado.
Temos impedimentos,
mas nosso amor já existe,
não vive mais na fase ficcional
de meus pensamentos.
Estou a teu lado,
tenho teu carinho,
mas tu me dizes que está dividido
que não conseguiu
tomar tua decisão.
Eu aceito esta situação,
pois meu amor por ti
compreende as angustias
de uma decisão tão significativa,
mesmo que ela possa representar
a minha felicidade ou infelicidade.
Acordo,
onde a realidade é a mesma.
Tudo foi apenas um sonho
que serviu
para me despertar e entender
que se eu não tomar decisões,
correr riscos,
a realidade sumirá
e viverei apenas
no campo dos sonhos.
Dou-te um abraço distante,
te beijo rapidamente,
sem tempo de sentir teu cheiro.
Mas meu coração
quer um abraço prolongado,
afetuoso,
emotivo,
com tempo para vivenciar
todas as emoções
que estão trancadas nele.
O que me impede de ser eu?
Convenções sociais?
Receio de expor sentimentos
que possam não ser correspondidos?
Medo de amar...
Durmo com a sensação de frustração
de não ter atendido,
mais uma vez ,
os pedidos de minha alma.
Adormeço lentamente,
várias cenas misturam-se
em meu sonho.
Busco especificamente
a tua imagem.
Pela manhã,
ao cantar dos pássaros,
quando o corpo prepara-se
para acordar,
tu surges em um instante
e vem me resgatar
dos sofrimentos amorosos
que vivo.
Tu ao meu lado
pergunta-me a minha pergunta:
quando iremos conversar
sobre os nossos sentimentos?
Surpreendo-me,
que sintonia de pensamentos,
que alegria ao ouvir a frase
que tanto desejava pronunciar,
mas que a timidez
e a sensatez
me impediam de dizê-las!
Tu ainda me diz algumas palavras
que se perdem
devido às aflições de meus pensamentos,
que percebem
que o despertar está próximo.
Acordo para realidade
dos dias distantes de ti,
apesar de estarmos
grande parte do tempo juntos.
Vivo o dia,
o estado de vigília,
com alguns sussurros
das palavras que escutei em meu sonho.
Vejo-te por momentos,
te observo discretamente
tentando perceber se tu tivestes
o mesmo sonho.
Não consigo registrar nada.
Quando percebo alguma emoção,
não acredito nela,
pois minha crença em seu desamor
é mais forte.
Como tu poderias me amar?
Em um deslize breve
quase te digo
que sonhei contigo,
mas consigo conter-me a tempo
de uma revelação
que possa denunciar
meus sentimentos.
O dia passa,
a noite chega.
Novamente desejo sonhar contigo.
Sonhos acontecem
em um ritmo frenético,
em uma seqüência surreal.
Tu surges novamente ao amanhecer.
Desta vez é diferente,
como se estivesse
participando de um filme,
vivencio as cenas seguintes
do sonho anterior.
Tu me beijas,
um beijo doce e prolongado.
Temos impedimentos,
mas nosso amor já existe,
não vive mais na fase ficcional
de meus pensamentos.
Estou a teu lado,
tenho teu carinho,
mas tu me dizes que está dividido
que não conseguiu
tomar tua decisão.
Eu aceito esta situação,
pois meu amor por ti
compreende as angustias
de uma decisão tão significativa,
mesmo que ela possa representar
a minha felicidade ou infelicidade.
Acordo,
onde a realidade é a mesma.
Tudo foi apenas um sonho
que serviu
para me despertar e entender
que se eu não tomar decisões,
correr riscos,
a realidade sumirá
e viverei apenas
no campo dos sonhos.