Seresta, seresta
se é de reza
ou de promessa
pressa;
pelos teus olhos nus
ou entre as mesas tortas
tombaria diante a luz
recolhendo a carne morta
definhando em tranca-porta
pauta;
sentencia a ligeira perda
sem atingir peitos semi-inflados
destrancando em gafieira
o entre-sono dos definhados
o arauto em eco, contrapõe aurora
quando é de intrigas que se reveza.
o pretexto bemol de outrem à outrora
espaça a lua, da palma enquanto reza
des-te-mi-das linhas
engrossam a prece que me carrega
num bálsamo maluco de discoteca
seresta, querida seresta.