Amo-te com Gana
AMO-TE COM GANA
Depois de tantos dissabores,
Senti meu coração
Duro como uma rocha.
E o gélido frio e solitário de um polo,
No mais rude dos invernos.
Mas vieram lépidas de teus olhos ternos
Faíscas límpidas de esperança tênue,
De um amor com dúvidas...
Todo de carinhos!
Talvez... fraternos.
Cabelos lindos!
De um encaracolado crístico,
Muito mais para mim que angelical.
Pele macia, rósea, apetitosa...
Olhar tímido, mas ávido e malicioso.
Andar de musa; és deusa! E eu...
Perdido em sonhos mil;
És esperança vil.
Ah! Se pudesse dizer-te o que quero;
Expressar em palavras o que escondem
Os meus olhos; o que sente meu coração.
Demonstrar sem receio, sem nenhum medo
O que espero... tudo é quase impossível.
Até nos momentos glórios. Sou simples reles.
Sentir teu cheiro bom, pra mim é êxtase;
É estar no paraíso...
O nosso simples roçar de peles.