Amo-te com Gana

AMO-TE COM GANA

Depois de tantos dissabores,

Senti meu coração

Duro como uma rocha.

E o gélido frio e solitário de um polo,

No mais rude dos invernos.

Mas vieram lépidas de teus olhos ternos

Faíscas límpidas de esperança tênue,

De um amor com dúvidas...

Todo de carinhos!

Talvez... fraternos.

Cabelos lindos!

De um encaracolado crístico,

Muito mais para mim que angelical.

Pele macia, rósea, apetitosa...

Olhar tímido, mas ávido e malicioso.

Andar de musa; és deusa! E eu...

Perdido em sonhos mil;

És esperança vil.

Ah! Se pudesse dizer-te o que quero;

Expressar em palavras o que escondem

Os meus olhos; o que sente meu coração.

Demonstrar sem receio, sem nenhum medo

O que espero... tudo é quase impossível.

Até nos momentos glórios. Sou simples reles.

Sentir teu cheiro bom, pra mim é êxtase;

É estar no paraíso...

O nosso simples roçar de peles.

Ataulso Verissimo
Enviado por Ataulso Verissimo em 12/09/2008
Reeditado em 26/01/2009
Código do texto: T1174517
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