AMOR
Amor!
Falar o quê?
Se assombro-me
Com o burburinho
Das palavras soltas,
Tortas, fúteis, mornas
Que ficam aporrinhando
O meu sono
E revirando minha cama?
Amor não é sossego
- É degredo –
é encontro certo com
o desencontro
descaminho do destino
tiro errante do guerreiro..
Por fim,
Vem a dor
Senão da morte
Que transcende a alma,
Será então
.............dor de amor.