Amo-te tanto, meu amor
 
Amo-te tanto meu amor, não cante...
Canções tolas para corações pagãos
Sem mentiras e ações de uma vida
Entrega a devassa solidão
 
Amo-te tanto meu amor, me encante...
Com flores de beleza real em nobreza
De uma linda e esbelta fortaleza
Em entregar-me a uma jura de incerteza
 
Amo-te tanto meu amor, me jure...
Os mandamentos de um sofrimento finito
Ao te desejar do mais bonito definido
Pelo frescor indevido de ser tua amada
 
Amo-te tanto meu amor, me encontre...
No crepúsculo da aurora em dia primaveril
Sobre a nuvem da chuva de outono
No jardim suspenso de um calvário
De um amor a ti por outrora destinado.
 
Amo-te tanto meu amor, me entenda...
Como a louca desvairada que te ama
E te clama por compreender esse tal amor
Descontente de ser indigente por enfim
Contemplar o desejo ao teu bel-prazer
 
Amo-te tanto meu amor, me compreenda...
Em por te devotar esse tal amor
Que nela seja envaidecido ao elixir da eternidade
Sobre a posteridade de um amanhã incerto                   
Se ainda te me descoberto
 
Amo-te tanto meu amor, me suporte...
Por apenas te amar e almejar ser tua
Mesmo que seja ainda na lua
Acreditar que esse amor pra mim
Não fôra em vão.
 
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 17/09/2008
Código do texto: T1182430
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