Tudo aquilo que sou...

Sou o corvo libertino,

Sou o lobo solitário,

O carcará do sertão - faminto e guerreiro.

Sou aquele boêmio bon* vivant* jogado à esquina,

Sou a serpente do deserto - vivendo em condições inóspitas...

Sou a nuvem passageira,

Sou como os insetos esmagados pelo homem todos os dias,

Sou como a estrela do mar - recompondo-me

a cada pedaço arrancado.

Sou a fênix - que morre e renasce todos os dias.

Sou apenas um homem, que busca o amor desesperadamente...

Sou o mímico que não sabe se comunicar... mudo,

vivendo em um solidão forçada.

Sou orfão - pela morte e também por abandono,

Como a espada sou instrumento do ódio, de dor... laceração.

Sou uma cria maligna da humanidade.

Sou também filho de Gaia lutando contra si mesmo,

contra os extintos humanos...

Um ser cheio de desejos e impulsos

que erra e que acerta,

e que tenta crescer sempre...

... Sou apenas um homem em busca do amor...

... Des...

... desesper...

... desesperadamente!!!

alsrodrigues
Enviado por alsrodrigues em 24/09/2008
Reeditado em 13/12/2015
Código do texto: T1194838
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