DA SAUDADE O PRANTO
Tudo para na embriagues do seu lume...
E o poeta faz mil rimas para você.
-Sei que o dia, o sol, é natureza
Mas tudo morre, antes do anoitecer!
O meio dia parou por você.
E a seta preta caiu do ar,
Ocultando o veneno do ciúme.
O dia estava querendo voltar...
Na palidez de um sonho alienado
...Escondi meu rosto sem quebranto.
Quando me perdi procurando lhe buscar...
-Só ganhei da saudade o pranto...
Sempre, sempre permitindo o mistério
De lhe ter sem lhe conhecer.
Diferente e inteligente teu olhar,
Sempre rindo e sempre, sempre no amanhecer!
Salvador, 12/09/08
Barret.