Aceitando a Paixão

Pedi, com paixão, com ardor

Um translucido poema de amor

E a resposta a tal oração foi o calor

De corpos que se unem com fervoroso calor

Senti que era vez da verdade surgir

Já era tempo que o amor se fez sentir

Que meu lugar era assim, rente a ti

Sonhei, e tua voz a sussurrar ouvi

Invoca constante, meu nome...

...em súplicas me perdi

Escorro em teus braços

Derreto esse sentimentos em mil laços

Que prendem dois consortes amantes

E escora sutis corações vibrantes

Num dedilhar vibrante

Nossas mãos se entrelaçam

E olhos de desejo embaçam

E neste clandestino jogo de saber sem ter

Te sigo, venero, a todo instante

Sem classificar sublime momento

Entrego-me, escrava, a essa paixão errante

Ana Cristina Cattete Quevedo
Enviado por Ana Cristina Cattete Quevedo em 26/09/2008
Reeditado em 12/11/2009
Código do texto: T1197473
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