ENQUANTO ESTOU A CHEGAR
Já tive minhas mãos cortadas pelo punhal dos devaneios,
E me vi marcado a ferro e fogo pelos segredos descobertos sem piedade,
Hoje sinto-me a sorrir em disparada
A fotografar teus olhos
A profetizar os dias...ah, os dias...
Já te busco, chego em tempo,
Vamos bebericar do nosso vinho,
Cantarolar nossas histórias,
Gargalhar a plenos pulmões,
Somos da nossa vitória que começa
Da nossa memória que desperta
E lembramos dos dias de outrora
Quando ainda procurávamos nos encontrar...
Releia nossos livros enquanto estou a chegar
Refaça minhas poesias se quiseres
És a minha poesia viva...Meu dom de vida plena...