Opção
È tempo de amar
nos olhos o riso
na flor,a teima
em desabrochar.
Lembranças do paraíso
na brisa a bailar.
Não ha tempo
pro tempo decifrar
Por isso
Reter o momento
preciso da rosa
a desabrochar
sorver sua essência
é a grande ciência
a cultivar.
Aínda
È tempo de amar
da pele o calor,
do amor,
a chama a queimar,
enquanto este é chama
a abrasar a cama.
À deriva do tempo
Acima do pranto
que seja o canto
Um manto
Mantra
a brotar da garganta,
feito onda do mar,
imenso fragor
a beijar a praia.
È tempo
de jogar a rede,
Matar a sede,
O velho pescador contemplar.
VÊ-lo todo dia
levantar-se altivo
o horizonte fitar,
e apesar do fragor
do mar,
a rede lançar.
Dà gôsto ve-lo
deixar á lida
seu sentido explicar...
Pois o sentido da vida,
a cada dia se desvela
na agonia do mar.
E que assim seja,
E assim será
Até a ultima jangada
Até findar
o mar
E o amor secar.
Terezinha souza. teca