Corações livres

Ele era liberdade,

mas prendeu-se em meus braços,

se deu único e ímpar jeito,

de querer ser tão amável.

Mas até teve ciúmes,

quando pressionada fui,

por outro que me cobrou olhares,

não admitiu outro risco fugidio.

As insistências de teus beijos,

a me devorar sem pena,

de um sorriso encantador,

e se jogar foi seu lema.

Uma pessoa tão livre,

trás pra si tudo que quer,

não deixa a deriva uma mulher,

quando não a rendida está.

Como dois livres passarinhos,

que se entregam por um momento,

aconchegados em seus ninhos,

soltam todo o sentimento.

E eu que era tão livre quanto,

não pude deixar de viver,

os sabores de seus encantos,

nos teus braços a me render.

Izabel Bento
Enviado por Izabel Bento em 29/09/2008
Reeditado em 29/09/2008
Código do texto: T1201975
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