PAIXÃO
Paixão, inimiga da paz!
Quando a distância atropela o destino
E eu feito menino, choro por um segundo!
Coração bate forte, sem sorte!
Pois abriga a saudade
Voa pensando, traz me o tormento!
De lembranças marcantes
De noites alucinantes, de desejo!
De lampejos de amor
E o cheiro da flor viva
Traduz os meus sentimentos
Em apenas momentos
Felicidade ilusão, mutação.
Tornaram-se, melodias imutáveis!
E eu taciturno procuro isolar-me de mim mesmo
Sucumbindo a esperança de um novo mártir
E no prelúdio da madrugada
Ouço a voz do silêncio
Zombando de minha inquietude
E degelando meu coração, adormeço!
Sonhando que sou feliz
Porque a paixão? Se quando brota nasce à ilusão
Machuca e dói destruindo a vontade de ser livre
Breve é o tempo do tempo, que dura uma paixão!
Massageia ferindo o coração
E sem o bálsamo chamado amor
Continuo só
Eu você e a Paixão