PAIXÃO

Paixão, inimiga da paz!

Quando a distância atropela o destino

E eu feito menino, choro por um segundo!

Coração bate forte, sem sorte!

Pois abriga a saudade

Voa pensando, traz me o tormento!

De lembranças marcantes

De noites alucinantes, de desejo!

De lampejos de amor

E o cheiro da flor viva

Traduz os meus sentimentos

Em apenas momentos

Felicidade ilusão, mutação.

Tornaram-se, melodias imutáveis!

E eu taciturno procuro isolar-me de mim mesmo

Sucumbindo a esperança de um novo mártir

E no prelúdio da madrugada

Ouço a voz do silêncio

Zombando de minha inquietude

E degelando meu coração, adormeço!

Sonhando que sou feliz

Porque a paixão? Se quando brota nasce à ilusão

Machuca e dói destruindo a vontade de ser livre

Breve é o tempo do tempo, que dura uma paixão!

Massageia ferindo o coração

E sem o bálsamo chamado amor

Continuo só

Eu você e a Paixão

João kaejos
Enviado por João kaejos em 30/09/2008
Código do texto: T1203729