UM RASCUNHO

Te amo,

pelo sim ou pelo não,

pelos teus vícios e virtudes

ou pelo Bob que toca.

Te amo,

quando não te vejo

ou quando não estou perto

Onde estou sinto um magnetismo,

algo que me leva de qualquer forma

ao teu encontro.

Se não posso ir,

te mando um punhado de poesias

ou na letra de Pixinguinha.

Sinto a falta do teu tom de voz,

do brilho do teus olhos,

to pouso do teus lábios aos meus.

Nenhum vestígio se encontra

sobre as ruinas do Coliseu,

ou sobre fósseis de um faraó.

Um fone de ouvido me falta

apenas isso para ouvir a música

para me acompanhar até a chuva passar.

O sorriso fica móvel,

alonguei os fragmentos de tempo

quando te conheci a muito tempo.

A saudade é alucinogena,

ela me faz implicar com os dias

até o dia do teu encontro.

Quem sabe uma vez

daqui a alguns anos, dia e noite, noite e dia

em receber a unção da tua gratidão.

Flávio Miranda
Enviado por Flávio Miranda em 30/09/2008
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