EU TE AMO

A liberdade de poder amar me faz ser grande. Infinitamente grande como a luz. Essa luz que brilha e rebrilha na cauda dos cometas.
Amar você me deixa assim, um cometa passeando pela tua órbita, pelo teu céu azuláceo.
Como não sorrir ao olhar o céu profundo, calado em seu silencio milenar?! Ah, eu dou voltas em Saturno, entre os anéis coloridos... Navego nos mares da lua, esta tua lua, nua na pele alva das tuas costas sob as minhas mãos...
Então eu danço envolta na cauda de cometa/cabeleira que me reveste a nudez que te revelo entre um sorriso e um beijo – meu beijo na tua boca.
Meu amor, meu amor, meu amor, entre as estrelas passeamos, além dos olhares e da saudade de um tempo/momento aberto na minha memória sempre eterna em você.
Hoje, agora, eu te preciso e te tenho em cada molécula do meu corpo, em cada saliência, em cada reentrância da minha alma que não é mais minha, em cada inspirar e expirar, em cada batida do meu coração, em cada pensamento que se forma em mim/você se faz horizonte presente, chuva e sereno, vento/carícia, teu beijo um afago onde me afogo na tua saliva/néctar/mel em minha boca...
Grito o amor que te tenho, teu nome, a fome, a inocência, a demência, a loucura de amar além das fronteiras do real/virtual/natural (mente) você em mim, grito no ar rarefeito desta amplidão/situação/meditação, amor, eu te amo.


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Luciah Lopez
Enviado por Luciah Lopez em 07/10/2008
Reeditado em 20/05/2010
Código do texto: T1216554
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