Ensaiando Amor

elisasantos

No universo que ainda produz estrelas

Na obra aberta do amor humano

O espelho da renovação... O incessante ensaio!

Da vida... Do amor... Em eterna construção!

Sujeita aos mares frios. Pérolas em eterno cultivo...

Às marés... Aos revezes. às ondas, às areias que se vão

Do solo, aos sóis, aos si e aos bemóis, ao coral

Aos acordes dissonantes e sons deslumbrantes...

Um enredo inacabável, das grutas profundas

Do diálogo com o espelho, com o halo do amor-próprio

Com as sombras da solidão, com as luzes das multidões

Das mães provendo as crias e dos lares em extinção ...

A divina investidura de trançar

Medir, cortar, quando teço mais um, um corte

Mais uma trama sedutora apresenta-se

Inspirando com seus fios sedutores

Outros e outros... tantos

O amor seguindo sendo da vida a propulsão.

elisasantos
Enviado por elisasantos em 11/03/2006
Reeditado em 12/03/2006
Código do texto: T121857