CANTO AO AMOR

Nunca as tristezas. Aprendi a cantar o amor,

Tento esquecer magoas que às vezes tenho;

Só sei dedilhar as cordas da paixão, não dor;

Os sentimentos ínfimos descartar-los venho.

Só consigo falar somente de paixões intensas,

Enaltecer a beleza de um alguém que chega;

Se na sua forma sublime ela se torna imensa,

Faço versos cantando estadia para que veja;

Pelo bel amor, que sou um poeta apaixonado,

Que em fantasia me transporto ao alto cume,

Que lho alcança, flutuando pela brisa elevado,

Sabendo que a todo dia esse querer é imune;

De qualquer tempestade ou negra escuridão...

Prossigo, cantando o amor em toda plenitude;

Continue ele a procura do sol dum lindo verão,

E brilhe, para eu poder versejar sua magnitude.

Lúcio Astrê
Enviado por Lúcio Astrê em 15/10/2008
Código do texto: T1230884
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