O tempo de uma emoção

Na Estação que ela criou olha a linha do horizonte

sempre na esperança de encontrar aquilo

Que não sabe se um dia chega

Ouviu muitas histórias

e alguns romances

O trem que pára

Olha-te

Não

Responde

Prefere resguardar

Seu corpo intocável

A entrar num vagão cheio

De incerteza, insegurança e medo

Que não a espera enquanto ela observa

O trem que vai andar, que está andando sumiu

Lírico Etílico
Enviado por Lírico Etílico em 16/10/2008
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