POEIRA DO TEMPO!

O vento passava arrogante,

Arrastando a poeira da rua

Levando pra longe indiferente

Lembrança minha e tua...

Ali olhava abismada,

As folhas rolando na estrada,

E o tempo passando sem dó...

Esperança não havia,

Apenas a vida doía...

Por ter que viver tão só!

E o vento forte, arrogante,

Levava pra longe o carinho,

E o amor que era só meu...

Nada mais restava agora,

Só a ilusão indo embora...

Levando meu sonho e o teu!