Metamorfose, tristeza e restauração

Em cada mergulho na faísca imune do meu coração

Traço meu caminho,

Silhueta da perfeição.

E de tanto morrer com os fins, que ainda virão,

Reescrevo minha vida, no barraco, quebrado no chão.

E em cada sorte que vier, um dia, sorrir pra mim,

Haverá um pingo de morte,

Um perfume no meu jardim.

E se a morte um dia vier me buscar,

Vai ser mais difícil voltar e acreditar.

E se sorrisos não mais restarem,

Em minha solidão,

Haverá ainda a formula determinada de se preparar o pão.

Pois não há vida sem eternidade e reconstrução

E não há forma de viver em metamorfose, tristeza e restauração.

Anja do tempo
Enviado por Anja do tempo em 17/10/2008
Reeditado em 22/10/2008
Código do texto: T1233875
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