Abra os seus olhos...

Na ilusão turva dos meus olhos

Fortemente abraço a extensão corpórea

Refaço o fecundo imaginário dos sonhos...

Abra os seus olhos...

Toco os fechos dos seus olhos

Desperto do transe a carcaça sequiosa

Deixo aparente a verdade dos meus vôos...

Abra os seus olhos...

Faça adentrar a visão nos etéreos

Na vastidão da eterna volúpia ousada

Devaste e sorva os mais densos delírios...

Abra os seus olhos...

que eu abro os meus.

Manu Nin
Enviado por Manu Nin em 17/10/2008
Reeditado em 17/10/2008
Código do texto: T1234201
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