TITUBEIE NÃO - AME! (22/01/2008)

Teu ceticismo sobre o que tu és ou não capaz

(Que por vezes te derrota. Nos venceu.)

Enquanto te furta, projeta-te o que seria teu

E tu entrevês saudosa o que não viveste e agora jaz.

Não realizo, ao passo que muito pondero (demasia):

A valia do arrebatamento, da súbita vontade...

Esta tocaia do nada, este excessivo esmero (covardia)

Me toma o pouco alento. Me priva da felicidade.

Hesita-se e vulto algum, coisa alguma nasce ou se anuncia

E então o Universo rege, sem indulgência ou rogo,

a verdade patente que nossos momentos ermos, por fim, evidenciam:

NÃO TEM COMO SERMOS FELIZES UM SEM O OUTRO.