Apenas (05/02/2004)
Novamente o acaso se fez;
Arrebatou-me com algo de bonito;
Deu-me de novo a altivez;
Ao mostrar-me que nem tudo é finito.
Ouço finalmente o que achava não merecer;
Ou ainda tudo que imaginei não existir;
Descobri um outro coração que parece entender;
Exatamente o que me faz chorar e o que me faz sorrir.
Me vejo a duvidar, tamanha a fragilidade do momento;
Sabe lá se estou mais querendo do que sentindo;
Confesso que explicar, nem tento;
Deixo ser o que tiver que ser, o que esta surgindo;
E que seja, apenas.
Nem mais, nem menos.