Autoavaliação

Sou romântica! Sou... não nego! Por que não posso ser? É um pecado? Se for, meu Deus, perdoe-me, pois eu pequei!

Pequei... sim... e me arrependo! Por que demorei tanto? Por que demorei tanto a me autoavaliar?

Mas meus valores me dizem que mereço esse castigo!

Poderia ter sido diferente. Assumo: a culpa é toda minha! Por que me envolver, se lhe ter não posso? Pelo menos, não como eu gostaria!

A vida é assim mesmo. Um jogo de emoções!

Talvez duas bocas que se beijam não podem aquecer aos corações

De dois amantes num ato enlouquecedor

Que podem chamar de absurdo, mas será que é mesmo amor?

Quem sabe é um ato impensado,

insano, insensato!

Pois há um terceiro coração no jogo, quem sabe um quarto

E não estamos pensando neles. Somos ingratos!

Pensando em ti, em nós, fiz esse singelo poema.

Não preciso dizer seu nome, e nem quero pensar em sua voz

Dizendo no meu ouvido baixinho: você tem razão, não podemos nos encontrar!

Nossos lábios se tocam, nossas mãos passeiam, nossos corpos postos a queimar...

Isso tudo acontece no escurinho do cinema.

Mas, não posso deixar passar esse ato

Somos amigos, isso é um fato

E temos que pensar, repensar, autoavaliar esse "querido dilema"!

Só chego a uma conclusão...

Queremos continuar amigos? Sim ou não?

Então, querido, nada mais de cinema comigo...

Não quero me queimar... não quero, não!!!

Vera Barberino
Enviado por Vera Barberino em 21/10/2008
Reeditado em 25/04/2009
Código do texto: T1239393
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