Revendo...

Por rever você, esta ansiedade me consome...

Não há mentiras que possam dizer o contrário...

O medo que ainda persiste em nós, não some...

É apenas uma evidência deste nosso fadário!

Talvez seja medo de não saber tratar...

As coisas... que de nós dois persistem!

Talvez o tempo não pode cicatrizar...

As dores do amor que ainda resistem...

Talvez seja medo de mexer nas profundezas...

Da tua alma, que não nunca excluiu a minha!

Talvez quem sabe ainda nos resta delicadeza...

Aquela mesma que nosso amor sempre tinha!

Quem sabe ainda, medo dos monstros soltar...

Ou o inverso, se nos anjos você se basear...

De qualquer jeito... só não se pode chorar...

Por algo que ainda não se sabe como vai acabar!

Eu tenho medo de perder o próprio chão...

Eu tenho medo de provocar a velha emoção!

Eu tenho medo ainda de perder a razão...

Mas não tenho mais, medo de me arrepender não...

Rever-te é uma prova de fogo provocada...

Um terreno que teremos que juntos caminhar...

É uma imposição da vida, não pode ser julgada!

Quem sabe, não é felicidade que vamos encontrar?

Marcelo Scot
Enviado por Marcelo Scot em 21/10/2008
Código do texto: T1240150
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