MORADA DO AMOR

A relva verde

Iluminada pela luz do luar

E o mais profundo silêncio

Onde só se ouviam nossos gemidos.

Em teus braços flutuava

Como uma borboleta

Rodeada de flores sikvestres

Que exalavam seu perfume suave.

Suas mãos em meu corpo

Como pétalas dessas flores

Embriagando-nos cada vez mais

Sentindo sua boca derramar o mais delicioso mel.

Sendo sorvido delicadamente

Enquanto suas mãos exploravam o meu corpo ardente

E anciosa pela junção do seu

No ato mais sublime do amor.

Sob a luz crepitante de dezembro

Enterrei meu rosto em seu peito

Adentrando o suor dos nossos corpos

Pelos poros ardentes de desejos.

Ali, esquecidos de tudo e de todos

Nos unimos, tornando uma alma só

Fazendo de nossos corpos

A sagrada morada do amor...