Se não mais me amares
Não me iluda com olhares

Promessas, nada vai curar
A minha triste dor
 
Deixe as feridas falarem  
Recolha de mim o que puder,  
Os sentimentos,  agora vulgares
Serão apenas estilhaços de flor
 
Se puderes, junte-os com suas mãos
Coloque-os  cuidadosamente
Numa gaveta do esquecimento 
 
Deixe o  tempo lhes decompor
 
O que será de mim?
Serei um fantasma, algo invisível,
Um vulto vagando nos ares
A lhe amar por onde for
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 25/10/2008
Reeditado em 26/09/2009
Código do texto: T1247402
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