Se não mais me amares
Não me iluda com olhares
Promessas, nada vai curar
Promessas, nada vai curar
A minha triste dor
Deixe as feridas falarem
Recolha de mim o que puder,
Os sentimentos, agora vulgares
Serão apenas estilhaços de flor
Se puderes, junte-os com suas mãos
Coloque-os cuidadosamente
Numa gaveta do esquecimento
Deixe o tempo lhes decompor
Deixe o tempo lhes decompor
O que será de mim?
Serei um fantasma, algo invisível,
Um vulto vagando nos ares
A lhe amar por onde for