COISAS DA VIDA
(Sócrates Di LIma)
Os ventos levam para longes folhas caídas,
Desprendidas de galhos frágeis de amores de era,
Separa quem aprendemos a amar nas lacunas das vidas,
Mas nos presenteia com odores líricos de primavera.,
Não choro por amor partido,
Pois se o amor parte, é porque nunca existiu de fatos.,
Foi apenas um querer momentâneo, trazido,
Por sentimentos outros de toques e tatos.
Não me entristeço com mais nada no meu caminhar,
Só lamento que as coisas passem por passar.,
Há diferenças claras em gostar e amar,
Mas, fazem a gente aprender a diferenciar.
Tudo que o vento sopra, um dia vira deserto,
Um amor, um “amigo” fútil , um prazer de momento a dois.,
Mas o que importa, é viver a vida no momento certo,
Para não ter que se arrepender depois.
Eu aprendi que não deve se enganar,
Se expuser em demasia quando é melhor calar.,
Pois assim, quando alguém tiver que ausentar,
Não haja motivos para se lamentar.
Mas na verdade, eu não posso me queixar,
Amores vem, amores vão, é da vida esse pesar.,
Talvez um dia quem saiba, eu possa me acertar,
E encontrar quem realmente tenha sem implorar.
São coisas da vida essas peripécias de amor,
Só quem ama pode experimentar desse sabor.,
Quem não ama não bebe o cálice desse licor,
E perde as oportunidades de descobrir o seu SENHOR.
(Em 27/10/2008 as 12h30min. – Escrito e registrado)