ILUSÃO!

Velha concubina dona ilusão!

No coração é a temperante alusão...

Torna-se o mel da minha emoção.

Uma fantasia imersa na esperança...

Faz a madureza ser uma criança,

Que se agiganta a cada sonhar

E que achincalha a fria realidade.

O destino e o tempo, ela vai provocar

E fazer navegar no místico esperar...

És a alegoria luminosa da vida,

Uma poesia de rima infinita...

Que caminha sem temor do amanhecer!

Porque cada dia um novo florescer...