Despedida
Letárgica demonstração
Teimosa convicção
Insistente vertente da dor
Desfigurada em apoio vazio
Sintas fome ou frio
Mas não acorde
Tristes ouvidos meus
Surdos sem molde
Desculpe-me sentir alto
Calo-me agora!
Cúmplice do que fizestes
Acenarei quando fores embora
Não critiques o hoje
Fostes há tempos atrás
Em versos calados
Sufocados, sem passado
Voe no céu que amas
Desvie das pedras que chamas
Mas não me procures ao chão
Terei ido embora então...