VOU...

Abandono a minha morada
Meu ser inabitável
Que a solidão assola
Nada consola, oprime
 
Sigo, vou embora
Deixo para trás
Vazio antes iluminado
Açoite, dor tatuada
 
Despercebida a vida passou
Não me importo mais...
Busco outra caminhada
Que não esteja desgastada
 
Abandonada como eu
Sinto o peso do estio
Carrego o gosto das dores
Mesmo assim...vou...

Suzanna Petri Martins
Enviado por Suzanna Petri Martins em 04/11/2008
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