VOU...
Abandono a minha morada
Meu ser inabitável
Que a solidão assola
Nada consola, oprime
Sigo, vou embora
Deixo para trás
Vazio antes iluminado
Açoite, dor tatuada
Despercebida a vida passou
Não me importo mais...
Busco outra caminhada
Que não esteja desgastada
Abandonada como eu
Sinto o peso do estio
Carrego o gosto das dores
Mesmo assim...vou...