"VAI PRA MERDA"

Dei-te mil flores na primavera

E as deixas-te murchar sem dó nem piedade;

Dei-te versos de um prazer suado

E os deixas-te mudos na sua fraca personalidade.

Sonhei-te em minha eternidade

Mas disfarçavas teus sentimentos;

Desejei-te com toda a força do meu cio

E tu me tinhas como adorno_ a ti um monumento.

Fiz-te os quereres mais tolos

E adotei os teus lesos desejos,

Porém, como sempre insatisfeita,

Replicava meus esforços com pesarosos arfejos.

Fiz-te fêmea e mulher

_Santifiquei-te, fiz-te minha deusa_

E tu em extravagante vaidade

Fizeste de minha paixão sua sacrificada presa.

Dei-te o orgasmo mais febril

Mergulhando meu membro no teu já alagado escondido,

Explorei–te todas as mucosas

E ainda tentavas conter os teus incontroláveis gemidos.

Hoje me procuras arrependida

Mesmo sabendo que aventuro-me em outras terras,

_perdoa-me, oh ex-amor, mas sinceramente...

Vai pra merda!

31/10/08

Denis Almeida
Enviado por Denis Almeida em 04/11/2008
Reeditado em 18/05/2009
Código do texto: T1266331
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