QUE INOCÊNCIA É ESSA?

Rozilene P. de Souza

Que inocência é essa?

Que percorre meu corpo

Fala-me sussurro.

Deixa-me em outro mundo

Protege-me como se fosse um escudo

Dando-me o sabor doce

Sabor que fica nos meus lábios

Agitando a pele

E as pulsações?

Mexendo com nossos corações.

Deixando-nos suaves

Vivendo belos momentos

Onde o amor tornasse

Delicioso e recíproco

Que inocência é essa?

Que me morde o pescoço

Acaricia meu corpo

Ama-me feito louco

E depois finge ser inocente

Esse amo que não passa de um lobo

Doce e indecente

Que inocência essa?

Que me ame faminto

Uiva no meu ouvido

Faz-me perder o sentido

E depois sorrir dizendo ser inocente

Amor bandido,

Não passa de um lobo.

Faminto e indecente.

E o mais belo

É sentir-te

devorando minha alma

Fazendo-me refem da tua indência

Esquecendo a inocência

E assim somos feliz

Você e a indência

E eu a inocência.

Vitor F.Barros

Me chamas de indecente,

Logo eu tão inocente,

É a emoção que me pressente

E faz-me amar-te tão loucamente.

É certo que desejoso fico ao ver o teu encanto,

Esse olhar a mim tão fogoso,

Faz-me sair do meu recanto.

E avanço sobre ti,

Herdando-te meu olor,

E te faço à carne sentir,

O quanto me consome esse amor!

E no ato consumado,

De ter-te amado uma vez mais,

Não o deixo ver-se acabado,

Pois amanhã, eu quero mais.

Poesia em parceria

Rozilene Pereira de Souza

Vitor F.Barros

Natal/RN

rozilene Pereira
Enviado por rozilene Pereira em 23/03/2006
Reeditado em 09/07/2008
Código do texto: T127243
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