QUE INOCÊNCIA É ESSA?
Rozilene P. de Souza
Que inocência é essa?
Que percorre meu corpo
Fala-me sussurro.
Deixa-me em outro mundo
Protege-me como se fosse um escudo
Dando-me o sabor doce
Sabor que fica nos meus lábios
Agitando a pele
E as pulsações?
Mexendo com nossos corações.
Deixando-nos suaves
Vivendo belos momentos
Onde o amor tornasse
Delicioso e recíproco
Que inocência é essa?
Que me morde o pescoço
Acaricia meu corpo
Ama-me feito louco
E depois finge ser inocente
Esse amo que não passa de um lobo
Doce e indecente
Que inocência essa?
Que me ame faminto
Uiva no meu ouvido
Faz-me perder o sentido
E depois sorrir dizendo ser inocente
Amor bandido,
Não passa de um lobo.
Faminto e indecente.
E o mais belo
É sentir-te
devorando minha alma
Fazendo-me refem da tua indência
Esquecendo a inocência
E assim somos feliz
Você e a indência
E eu a inocência.
Vitor F.Barros
Me chamas de indecente,
Logo eu tão inocente,
É a emoção que me pressente
E faz-me amar-te tão loucamente.
É certo que desejoso fico ao ver o teu encanto,
Esse olhar a mim tão fogoso,
Faz-me sair do meu recanto.
E avanço sobre ti,
Herdando-te meu olor,
E te faço à carne sentir,
O quanto me consome esse amor!
E no ato consumado,
De ter-te amado uma vez mais,
Não o deixo ver-se acabado,
Pois amanhã, eu quero mais.
Poesia em parceria
Rozilene Pereira de Souza
Vitor F.Barros
Natal/RN