Descoberta

Eu posso sentir a brisa.

Eu posso alcançar o mar, e ver a luz.

Agora, eu posso sonhar e existir muito mais que antes.

Eu posso contemplar o teu rosto, e melhor ouvir a tua voz.

É como nascer de novo: sonhar o menino que corre pelas calçadas a colher flores silvestres.

Assim, dessa forma, eu mesmo, procuro testemunhar o sentimento agradável, crescendo, dilatando-se, incomensuravelmente, por ti.

Sim. Agora, eu posso dizer, integralmente, somatoriamente, que a vejo como uma pessoa singular, rara, única... E isso é lindo, é fascinante, é maravilhoso.

Renato Baptista Cezar
Enviado por Renato Baptista Cezar em 08/11/2008
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