Amanhã, quem sabe...
Noite que cai
Chuva que bate nas folhas
Antigas da janela
Bocas que se encontram
Almas que se enchem
de alegria
A mais rara das felicidades
Até então já desfrutadas pelo homem!
Pele e pêlos
Bocas e salivas
A fusão do mais belo retrato
Do maior amor do mundo!
Amor, companheiro
Eterno da mais singela
E sublime poesia
Aquela que retrata
E encaixa como que por mágica
O mais suave sentimento
Capaz de enfeitiçar
O mais nobre dos magos
E a mais experiente feiticeira
Já escondida nas florestas
Recheadas de sonhos
Sonhos... doces encantamentos
Magnânimas lembranças
De momentos incomparáveis
Eternizados na alma
E apaixonantes aos olhos
De qualquer criatura
Capaz de sentir o mais suave
Dos sentimentos divinos
A pureza de amar
Um amor bonito
A delícia da entrega
E a surpresa do depois
Seja ele daqui a cinco minutos
Ou só quando raiar o dia
Amanhã, quem sabe...