Ah... Se eu fosse o vento, caminharia sem destino. 

Assopraria lentamente todas as folhas perdidas.
Elevar-me-ia ao passar de todas as nuvens em seu jardim _ esquecido.
Deitar-me-ia sobre as verdes gramas em seu jardim. 

Repousaria eu em seus cabelos de forma lenta e calma.
Enxugaria todas as suas lagrimas.
Vinda dos teus belos olhos.
Muitas e muitas vezes!

Um beijo te daria enquanto dormia. Deixando em teus braços _ toda a saudade.
E em tuas mãos _ um desejo insano! Depois _ num sopro lento e morno, eu te diria.
Acorde, minha querida. Para ninguém mais além de você e eu _ ouvir!
Te Amo, tu és a minha única riqueza!

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Luciano D’Alessandro