MASSACRE

Tira, poe, retorna de lugar nenhum para nenhum lugar.

Massacra tua angústia sem fim, passeia no meu interior ferido. Pisa, pula, mas não ande… somente passe.

Desta para outra, enfim eu me calo.

Torno tudo chato, pra quê?

Vara a tua insensatez, teu desinteresse.

Faço, repasso pra ti, que fazes tudo errado.

Tu és errada, nasceu torta, inacabada.

Feito de contrariedade e arbitrariedades que só me fazem bem: erre, mas erre muito, não essa coisa boba de escorreguei!

Foi mal… não, foi péssimo!

Isso… sim… agora você está me entendendo.

Venha de frente. Pare! (Estúpida!)

Fazes ao acaso sem perceber que erras tolamente,

igualmente a antes, e será sempre assim, dia após dia, até perceber que a tua inteligência não me basta, mesmo sendo bastante pra ti, ó ser ignóbil e de mente curta. (Perceba o teu erro!)

Quanto a mim… olho daqui e só faço alimentar o teu erro para meu prazer, para meu deleite, coração insensato.

Sofra pelas vezes que foi amada sem amar.

Agora, se precisares de algum alento, passe ali na vendola: tenho migalhas pra te dar.