Sou poeta mas não sou nada, Por não ter o seu amor

O poeta sempre ama

O amor é quem não se encanta

Não percebe e não entende

O seu amor

Que neste homem estar

Que é expressado em todos os momentos

O analfabeto amor

É o que não lê o que estar escrito

Nos olhos, nas ações

Na respiração ofegante

Do poeta que esconde na voz

Mas liberta nas palavras

Sou eu o que sempre ama

É minha poesia que não existe sem você

É da melancolia

Que a minha poesia nasce

Da melancolia de não te ter

De não ter a felicidade de te beijar

De não poder te tocar

Mostrando o que não digo

O que apenas escrevo

A minha loucura

É ter esse amor

E não ter coragem de te dar

A minha tristeza

É ter esse amor

Preso no meu peito

O meu pesar, é te ver

Te ouvir, é exalar o teu cheiro

Sentir o meu coração bater mais forte

E não poder beijar te

Não poder tocar os lábios

Que tanto desejo

Sou triste: de não ser seu preferido

De ser poeta e não ter

A mulher para quem tanto escrevo

Sou poeta mais não sou nada

Por não ter o seu amor.

Pablo Vinícius de Oliveira Albuquerque
Enviado por Pablo Vinícius de Oliveira Albuquerque em 18/11/2008
Código do texto: T1290015
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