EU ODEIO ÀS AVESSAS

Eu odeio quando você me olha com este ar de quem não quer nada

Odeio quando vc se preocupa comigo e diz que sentiu minha falta

Odeio quando acredito que cada palavra que você diz é porque sente por mim o mesmo que eu por ti

Odeio quando brigo, grito, xingo ou expulso você de minha vida

Odeio sua amizade perfeita, seu cavalheirismo tão incomum

Odeio seu ciúme sutil

Odeio seu comentário sobre outros amores

Odeio seu perfume irresistível e seu olhar inigualável

Odeio seu jeito conquistador que prende e fascina todos aqueles que de ti se aproximam

Na realidade eu odeio não conseguir te odiar, não ter raiva de ti, e não conseguir expressar o tamanho de meu sentimento por ti

que não é o ódio, mas o avesso dele

Até tentei fingir que você não existia

Tentei te deletar de meus pensamentos

Tentei viver a indiferença, que é o contrário do amor,

Quando derepente vi que o que sentia era ódio, raiva por não ter domínio sobre este sentimento, que não é o oposto do amor, mas seu avesso, e que quando reiverte vem em dose brutal

E então você veio como um subversivo, derepente, sem avisar

Invadiu meu inconsciente

Tomou posse dele

E veio minando meus sonhos

Minha consciência

Percorreu pelas tramas de minhas emoções

E me revelou, ainda que à distância o quão proxima de ti estou

E o quanto AMOR, me fisgou em ti...

E até um dia...quem sabe...não seja apenas fisgada mas possa viver este Amor...

(17/11/2008)

Ana Lú Portes
Enviado por Ana Lú Portes em 19/11/2008
Reeditado em 21/11/2008
Código do texto: T1291271
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