SONETO DO SAL (soneto)

O sal do mar me tempera...

Eu sei, do lado de lá, me espera

seu carinho, minha calmaria

ao meu partir, sorria... Fingia...

O sol da manhã me desperta...

Será que está ainda aí... Peito aperta...

Saudade... Tortura perto de mim...

Ao meu partir, os olhos diziam sim...

Só... Lembro-me, choro, me traio...

Eu sei inútil, preparo-me e ensaio

mil modos para me consolar

Estancar o sal da lágrima vertida...

Qual a cura para imensa ferida

que a partida provoca ao amar...

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 19/11/2008
Código do texto: T1291549
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