JANELA DE VIDRO

 
Com você posso ser criança
Expor meus sentimentos
Posso sonhar os sonhos mais loucos
As aventuras mais indecentes
Posso ter ciúmes, ser palhaça
Boba da corte, sem graça...
Consigo ser festa
Doce rainha, uma princesa
Uma menininha...
Uma felina...
Uma grande mulher
Uma fada madrinha.
Nessa mistura de personagens, onde está a protagonista do espetáculo?
As cenas se apresentam sutilmente...
Enaltecem o próximo passo ou se estilhaçam livremente.
Precisa-se romper a vidraça que envolve o personagem.
Ao quebrá-la...
O que será visto do outro lado da janela de vidro?
O que existirá depois da mão estendida após os estilhaços da vidraça?
Serão lágrimas dos cortes e mutilação das mãos ou um brilho inebriante, Sem sangue, sem dor, com lindas cachoeiras, mar azul, floresta com Pássaros cantando e muita suavidade e leveza?
 Dependerá dos olhos de quem estiver a olhar.
O que existirá após a vidraça?








Eliane Auer (Moça Bonita)
Enviado por Eliane Auer (Moça Bonita) em 20/11/2008
Reeditado em 17/06/2011
Código do texto: T1294328
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.