Pensei...

Pensei em canção, poesia...

Pensei em falar de mim...

De rosas,

De perfume...

Pensei, então, em falar de amor.

Pensei que eu pudesse descrever em poucas linhas ou

diretamente sem rodeios o que é o amor. Tolice minha.

Percebi que o amor está além do pensamento, da exatidão, da precisão dos atos.

Apenas fechei os olhos e o senti.

Diante da escuridão e do silencio senti meu coração pulsar cada vez mais forte, minha respiração já ofegante me deixava ansiosa e inquieta...

Entre um sentir e o outro, sorri!

Um sorriso meio bobo, quase anormal.

Meus pensamentos eram todos voltados a você, seu olhar, seu sorriso, seu jeito de me amar. Entendi que a intensidade do nosso amor era absoluta.

Então pensei em falar de você...

Pensei em compor uma canção,com rimas e refrão...

Mas desisti, pensei...não tenho o menor talento para a música.

Talvez eu não consiga expressar nitidamente o amor que nos é ofertado, mas o sinto como parte necessária pra minha existência.

Como gosto de te ter ao meu lado, de fazer travessuras até te irritar, te amar sem medidas e sem receio, de me entregar a você sem dúvidas.

Ah... como gosto do cheiro da sua pele, suor...

Do seu gosto, seu jeito, seu sorrir...

Você me faz voltar a ser criança, me torna mulher e me envolve como amante. Quero você e a imensidão do seu amor presente em mim.

Por isso, não me importa saber a exatidão do amor, eu o sinto e isso me basta pra ser feliz.

Pensei em apenas dizer “eu te amo”.

Ana Clea Bezerra de Abreu
Enviado por Ana Clea Bezerra de Abreu em 30/03/2006
Código do texto: T130876