Apenas Veja...
Como poderia um cego,um outro guiar?
Mesmo caminhando pra mesma direção...
Quantos males iriam eles desafiar?
E quando talvez percebessem ser tarde
E palpitasse forte no peito, o coração...
Deveriam prosseguir ou fazer alarde??
E já acostumados à furtiva obscuridade
Que entra pelas frestas da sua emoção...
Então não mais importa ter a felicidade.
Mas não é isso que na verdade sentem...
Pois mesmo negando, têm a imaginação...
Onde podem ser o que no fundo mentem.
Um deles, vivendo recluso em seu mundo...
Protegendo-se de tudo que trouxesse aflição
E o outro à espera, até o último segundo.
O primeiro não quer sentir-se tão sozinho...
Mas leva o grande peso dessa sua condição...
E o outro,esqueceu-se do próprio caminho.
Eles sabem que irem juntos não adianta nada,
Já que ambos tateiam e não vêem a solução...
Mas só o fato de estarem na mesma estrada...
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Mesmo que se afastem antes da alvorada...
Vale mais que uma vida de prorrogação.