Silencio.

Que explode como o grito da liberdade

Que desmorona a calma

Confunde sempre a alma

E ainda pode se chamar saudade.

Vem a dor pela demora

Da palavra que não sai.

Quando o tempo aos poucos se vai.

Há momentos que até chora.

O amor que não se vê e nem programa

Do tanto que por vezes se chama.

Trata-se como belo encontro casual

Do momento que se torna banal.

É o medo de que não seja amor.

Pelo silêncio vem a dor.

Na espera loucura

Onde se espera tanta ternura