Noites de agonia

Te espero através dos tempos.

Aguardarei que venhas pelos ventos

Chamo você. A toda hora.

Com medo que se vá como outrora

Noites de ti quanta lembrança

Nos dias a agonia

Nas manhas esperança

De sempre te rever a cada dia.

Convido-me, a pensar.

Estimulo-me ainda mais a buscar

Na memória seus sofrimentos.

Alivio a você com desprendimentos

Se prende na saudade sentida

Desfaz-se nas palavras puras.

Da alma sai sem necessidade de censura

Que neste instante emitida.