DOCE AMARGURA

e, nas manhãs frias, ou, nas tardes quentes,
ó meu Amor, não quero que te apoquentes!
é qu'elas, na Primavera, est(ar)ão presentes,
permanecendo inalteráveis, e mui renitentes!
sim, Meus braços te aguardam impacientes,
e Meus lábios querem teus beijos ardentes!
  eis a doce amargura dos Amantes ausentes...

Selena ad Moacir
brilhe a vossa LUZ!

falarei na angústia do meu espírito,
queixar-me-ei na amargura da minha alma.

(Jó 7:11)